Partimos cedinho de Santa Maria, deu tempo só de tomar o café da manhã, roteiro do dia passava por duas vinícolas, almoço exclusivo e dormir em Rivera, no Uruguai, que faz fronteira com Santana do Livramento.
Almadén foi a primeira, pioneira na produção de vinhos na campanha, hoje pertence ao grupo miolo, além dos vinhos de entrada, o Quinta do Seival e o Sesmarias tb são produzidos na região.
O centro de visitantes, simples, foi inaugurado cerca de 30 dias antes da nossa visita, região apenas começa com o turismo, daqui uns 5 anos estará lotada.
Localização é muito bonita, diferente de Bento pq não tem serra, mas muito agradável.
Início da Almadén, no Brasil, foi em 1970 e até hoje possui as parreiras de Tannat mais antigas, em produção, 1976.
Quando eu falo que não tem mais curioso neste ramo...
Todo mundo de blusa no final de outubro? No meio da primavera? Sim, pior é que fez frio, não demais, mas o bastante.
Não sei se atrai pragas e doenças para as videiras, mas moscas, estão aí, certeza.
Bom, aí acaba o "gramur", a Almadén é a marca de entrada da Miolo, tanques gigantes com mais de 100 mil litros de capacidade, termovinificação e tudo que for necessário para alta produção de vinhos. Nada de barris de carvalho, nem frescuras. Os vinhos de alta qualidade da miolo que usam as uvas da Campanha não são produzidos aqui.
Viemos na Almadén, mas não provamos os da marca. Como comentei, o vinhedo de Tannat é o mais antigo do Brasil em produção. E os Single Vineyard são bem legais tb. Tem mais uma coisa, a Miolo possui um freeshop nesta unidade, vinhos com isenção de impostos pois estão pertinho da fronteira, preços giram em torno de 1/3 dos preços praticados no Brasil. Mas segue a regra, apenas 16 garrafas ou 12 litros por pessoa.
De lá para o restaurante Terroá, o dono abriu para nos receber eo Leonel foi o responsável pelos vinhos do almoço.
Começamos com o Íride, espumante mais chique da Miolo, 10 anos, Sur Lie (manutenção do vinho em contato com as leveduras até o final da fermentação e autólise), Nature (até 3g açúcar por litro). Tomamos o 2012, sensacional.
Cabernet Sauvignon para o prato principal, 12 meses em barris de carvalho, da Campanha Meridional, um dos 7 legendários da Miolo.
Não consigo gostar de sagú...hehehehehe...
Direto para cordilheira de Santana, outra vinicola pequenininha, simples, mas bem interessante, afinal experimentamos um Cabernet Sauvignon 2005 e estava bom, isso sempre surpreende.
Chegamos no Uruguai e até aqui o pessoal tem restrições...HAHAHAHAHAHA...
Bora para a Parrilla, Asado de Tira para todos...povo sem criatividade...hehehehehe...
E vinho brasileiro do Vale do Rio São Francisco...hehehehehehe...Leonel não perdoa, em Punta foi igualzinho, provando brasileiros para comparar com os Uruguaios.
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