Para aproveitar o tempo livre do dia, ao invés de ficar onde reservamos o hotel preferimos adiantar e visitar o local da batalha mais famosa entre o governo dos EUA e os índios durante as guerras indígenas dos EUA.
Maior cidade de Montana, Billings, apenas de passagem.
Já no Monumento Nacional, há um cemitério militar, não é um cemitério do campo de batalha, existem veteranos de todas as guerras que os EUA participou.
Aí subimos uma colina e a visita começa pelo ponto final da batalha, chamam de Custer´s Last Stand, foi o local onde O Tenente Coronel e as tropas restantes ficaram por último, no final da batalha.
Cada soldado tem uma lápide onde caiu, não estão sepultados no lugar, até pq os corpos foram resgatados apenas 3 anos após a batalha, em 1879.
39 cavalos foram sacrificados na última posição dos soldados.
Há uma área gigante com os corpos, abaixo a lápide de onde Custer foi abatido.
General George Armstrong Custer
Ao redor do memorial estão enterrados em uma cova coletiva, 220 soldados, batedores e civis, mortos em batalha, corpos foram recuperados como disse aí em cima, em 1879 e em 1881, foram sepultados, em 1877, os corpos dos oficiais foram removidos e enviados para diversos cemitérios militares do país, o restos parciais de Custer foram para a academia de West Point.
Acima, a imagem do cemitério da Sétima Cavalaria e abaixo o marco de onde os cavalos foram enterrados.
As lápides (poucas) dos indígenas tem outra cor.
A história da batalha é longa, mas basicamente, o governo dos EUA demarcou as terras indígenas, algumas tribos não gostaram e resistiram, além de tomar a reserva de outras tribos, os Crows apoiaram o exército dos EUA quando os Sioux invadiram sua área, durante a cerimônia mais importante do ano de 1876, a Dança do Sol, nesta cerimônia, Touro Sentado (Sitting Bull), líder espiritual dos Hunkpapa Lakota, teve uma visão de "soldados caindo em seu acampamento como gafanhotos do céu", ao mesmo tempo, o exército conduzia uma campanha para conduzir os Lakota e os Cheyenne de volta para suas reservas.
A Sétima Cavalaria vinha de uma campanha policial bem sucedida no sul, estava desfalcada e a metade que sobrou, tinha apenas 60% de soldados, os 40% eram imigrantes ou haviam se alistado há pouco tempo, ou seja, apenas 30% do efetivo total era de soldados.
Deste ponto Custer enxergou uma grande aldeia a margem do rio Little Bighorn e, com receio de que tinham sido vistos, enviou uma equipe de reconhecimento, quando chegaram, perceberam que o acampamento era muito maior do que esperavam. E o guerreiros responderam as provocações do exército.
Movimentos das tropas e dos indígenas
Mais interessante é que as placas mostram os lugares exatos da batalha com as formações preservadas.
Aí a surra começou, o que era para ser apenas o reconhecimento e após, aguardar reforços se tornou uma batalha em que a Sétima Cavalaria não teve chance em momento algum.
O capricho das placas é fora de série.
O acampamento indígena ficava no mato, após o rio.
Pedem para não andar fora da trilha para que o campo de batalha não seja aleterado.
Coloquei o link da Wikipedia aí em cima para quem quiser saber mais, ler, o link está em português, mas o artigo em inglês é bem mais completo.
Neste ponto, tudo estava perdido, exército batendo em retirada e os índios atrás, acertando o que dava.
Não é uma lixeira, é um local em que vc deposita bandeiras usadas e darão um final decente para a mesma, em hipótese alguma, uma bandeira pode ser colocada no lixo, nem jogada no chão.
Janta foi fraca, vinho foi fraco...hehehehe...mas viramos atração turística novamente, o dono do restaurante dos deu lembrancinhas e mandou as cervejas disponíveis para experimentar além de bater um papão com a gente.
A pizza não era boa, mas tb não era ruim...hehehehe...
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